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Linhas de Trabalho | Entidades

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Preto Velho

São espíritos de velhos africanos que foram trazidos para o Brasil como escravos e que trabalham na Umbanda como símbolos da fé e da humildade. Seus trabalhos são de ajuda aqueles que estão em dificuldade material ou emocional, sendo que, o seu trabalho se desenvolve mais para o lado emocional e físico, das pessoas que os procuram, sendo chamados, carinhosamente de psicólogos dos aflitos.
Sua paciência em escutar os problemas e aflições dos consulentes, fazem deles as entidades mais procuradas na Umbanda, são chamados de Vovôs e Vovós da Umbanda.
Também usam ervas em seus trabalhos de magia e principalmente para rezar pessoas doentes e crianças que estão com mal olhado, suas rezas são conhecidas como poderosas, usam também de patuás, saquinhos que são depositados elementos de magia e que os consulentes usam no corpo para proteção.
Da mesma forma que os Caboclos, os Pretos Velhos usam cachimbos para limpeza espiritual, jogando sua fumaça sobre a pessoa que esta recebendo o passe

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Caboclo

Os caboclos na Umbanda são uma linha de entidades dentro desta religião. Evoluídos e sérios, guerreiros e enérgicos, são procurados principalmente pelos seus conselhos sensatos e pelos seus passes poderosos. É uma entidade tipicamente brasileira, buscando resgatar os valores de nossa terra antes que fosse culturalmente modificada pelo homem branco. 

Os caboclos na Umbanda, não gostam muito de falar ou opinar sobre o amor, visto que os valores tribais desconhecem a forma romântica e urbana com a qual lidamos com o amor. Preferem dar lições, caminhos e conforto baseados em sua sabedoria da alma humana.

Por seu caráter comprometido com o trabalho espiritual e pela força de sua energia, o caboclo geralmente se torna o guia-chefe do médium na Umbanda. É ele que é “puxado” em uma sessão de desenvolvimento, pois sua incorporação costuma ser tranquila para o médium iniciante, sem necessidade de doutrinamento da entidade.

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Marinheiro

Eles conheceram muito bem o mar e a navegação, pois participaram da descoberta de novos mundos através das viagens que empreenderam que duraram anos e anos.
As Entidade de Marinheiro trabalham na Linha de Iemanjá e também de Oxum, que compõem o chamado “Povo da Água”. Seus conselhos e mensagens são sempre cheios de esperança e de fé. Costumam trabalhar em grupos. São fortes, pois enfrentarem guerras e mares agitados, mas também conheceram a calmaria e a bonança.
Dão consultas, passes e também fazem trabalhos fortes de descarrego que envolvam grandes demandas. Em algumas casas, também costumam trabalhar nas giras de desenvolvimento de Médiuns.
Quando dão consultas, essa Falange costuma ir direto ao ponto, sem rodeios, mas também sabem como falar aos consulentes sem criar um clima desagradável ou de medo. Assim, conseguem atingir fundo as almas dos aflitos que costumam procura-los em busca de auxilio e de esperança.

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Baiano

No caso os Baianos formam uma corrente de entidades que ao desencarnar, apesar da afinidade com o culto ao Orixá (muitos foram sacerdotes), não tinham o grau de preto-velho, estabeleceram uma egrégora de trabalhadores do astral que com o tempo reconhecida pela Umbanda passaram a ter a oportunidade do trabalho ativo e incorporante, acharam por bem batizar como linha dos Baianos como homenagem a origem dos primeiros formadores desta corrente e a Terra que tão bem acolheu o Orixá no Brasil.
... São muito ativos, despachados e descontraídos. Bons orientadores e doutrinadores, tem facilidade em lidar com o desmanche dos trabalhos de kimbanda e magia negra. Usam colares de cocos e sementes. Tendo na sua forma de trabalhar muito das qualidades de Iansã, por serem movimentadores e irrequietos, combinam esta forma de trabalhar com sua natureza onde cada um se mostra regido por um Orixá diferente assim trazendo para a gira a força das sete linhas da Umbanda.
...Suas oferendas podem ser feitas ao pé de um coqueiro ou no ponto de força do Orixá que rege o baiano a ser oferendado. Gostam de festas e comidas típicas da Bahia e batida de coco.
...Como comprimento dizemos simplesmente: “É da Bahia meu Pai... Salve a Bahia” ou simplesmente “Salve os baianos”.

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Boiadeiro

São espíritos hiper-ativos que atuam como refreadores do baixo-astral e são aguerridos, demandadores e rigorosos quando tratam com espíritos trevosos.


O símbolo dos boiadeiros é o laço e o chicote, que são suas armas espirituais e são verdadeiros mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras “armas” usadas pelos espíritos que atuam como refreadores das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos do baixo-astral.

É uma linha muito poderosa e muito numerosa no mundo espiritual e seus caboclos atuam nas sete linhas de Umbanda.

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Erê

Esses encantados têm seus espíritos como os de qualquer criança, esbanjam disposição e sinceridade e por isso, necessitam de pessoas que os possam controlar sabiamente, para que eles consigam se concentrar na missão a qual foram enviados.

Uma festa de Erê promete transmitir uma energia única para quem a frequenta, é realmente um banho de renovação e ânimo para todos que os buscam.

Apaixonados por doces, esses pequenos de espírito infantil atuam na linha da direita.

Além de doce, eles também adoram brinquedos que correspondem à sua linha de atuação. Muitos deles passam a gira abraçados com bonecas, carrinhos, barcos, montados em cavalinhos, usando espelhinhos, chupando chupetas ou até mesmo os dedos.

Erês não gostam de choro, farão de tudo para te ver sorrir, e suas orientações serão todas voltadas a caminhos que te levarão às conquistas e realizações.

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Ciganos

Os mistérios desse povo nômade, ronda também as Giras de Umbanda. A presença dessas entidades é rara, mas quando chegam trazem com eles todos os mistérios da magia. Mas não uma magia trabalhada apenas nas ervas e sim na destreza com que lidam com o astral, com seus punhais, suas cartas, bola de cristal, adivinhações, são verdadeiramente os "mágicos" da Umbanda, que em seus atendimentos conseguem hipnotizar seu consulente. São sutis, delicados, amorosos, práticos.

Gostam da dança embaladas pelos Banjos, da comida farta, gostam de reunir sua "Compania" em volta de suas fogueiras, ou seja, gostam da fartura e da liberdade.

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Malandro

Totalmente focados na felicidade, eles viveram da forma que puderam, carregando em seu esteriótipo físico algo que na realidade não eram na maioria das vezes. O sorriso sarcástico no rosto era a forma de afastar as tristezas, pois lamentação não enche barriga, mas a fé no amanhã pode sim realizar diversos milagres, e era nisso que os Malandros acreditavam.
E foi por meio desse modo de enxergar as possibilidades e de saber lidar com as adversidades que esses espíritos ganharam força maior ao desencarnar, e passaram a ser respeitados e buscados como inspiração nos terreiros de Umbanda.

Fonte: texto retirado do Livro: “ UMBANDA SAGRADA” - Rubens Saraceni.

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